A cifra de César é uma forma elementar de criptografia simétrica que envolve deslocar o alfabeto todo e então substituir os caracteres da mensagem. É um caso particular da Cifra de substituição simples.
A chave é um número escolhido entre 1 e o número de caracteres no alfabeto, menos 1. No caso do nosso alfabeto, um número entre 1 e 25.
Associamos cada uma das \(n\) letras do alfabeto a um número (\(a \equiv 1,\ b\equiv2, ...\)) e, para cada caracter da mensagem, tomamos o caracter de valor \(f(x) = x+c\ \text{mod}\ n\), onde \(x\) é o valor do caracter em questão, e \(c\) é a chave.
Para cada caracter do criptotexto, basta tomar o caracter de valor \(f^{-1}(x) = x - c \ \text{mod}\ n\).
Por conta do número pequeno de chaves, força bruta é uma opção perfeitamente viável.
Além disso, a maior vulnerabilidade da cifra de César é a preservação da frequência das letras. A cifra pode facilmente ser quebrada ao observarmos quais letras são mais frequentes e tomar a chave que acerta essa frequência com a frequência das letras na língua em que a mensagem está escrita.
Por exemplo, como as três letras mais frequentes do português são A, E, O e S, se as letras mais frequentes do criptotexto são F, J, T e X, a chave muito provavelmente é \(c=5\), já que dessa maneira decriptamos \(F \to A\), \(J \to E\), \(T \to O\) e \(X \to S\).